segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Sinapses de encantos


Tive um sonho estranho neste final de semana.
Geralmente não lembro deles, mas, neste caso, como acordei no meio, ou quase no seu fim, consigo lembrar de alguns detalhes.
Sonhei que meu amor não podia enxergar. Seus olhos estavam vendados com dois tampões, colocados após um procedimento cirúrgico. Era temporário, sabíamos disso.
Ele completamente frágil, entregue aos meus cuidados, parecia confiar em mim. Levei-o até nossa cama, tirei suas roupas e ajudei-o a deitar-se, cobrindo-o com todo carinho. Disse que precisava descansar, e enquanto lhe dava alguns beijinhos, disse que logo voltaria a ver.
Foi nesse momento que acordei. E, durante vários momentos, sempre que lembrava, ficava intrigada. Por que, cargas d'água, sonharia com ele nessas condições? Por que meu subconsciente iria querer subjulgá-lo dessa forma?
Em outros momentos pensava, afinal não havia uma relação de dominação, pelo contrário, eu que parecia completamente entregue às suas necessidades. Ele era o que havia de mais importante naquele mundo só nosso.
Hoje, ao observá-lo em seu trabalho, acredito ter encontrado algumas respostas. Ele demonstra segurança o tempo todo em relação ao que fala e ao que faz. Seu raciocínio é sempre perpicaz, ágil como o seu caminhar e, é isso, parece não precisar de ninguém, muito menos de mim. E deve ser por isso que sonhei com ele assim, tão dependente, precisando do meu carinho, da minha atenção. Meu subconsciente parece gostar disso!!!  
Outra coisa intrigante é a de já ter sonhado com ele várias vezes, em circunstâncias as mais variadas, mas que, se é em ambientes internos, estes possuem sempre dimensões reduzidas, como mais uma vez é as da casa deste sonho. Por que será? 
 

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