quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Teologia para leigos

 
Santo Agostinho
354-430 d.C.
                                                                                
Ontem, apesar da quantidade de matérias de Direito para estudar, decidi que para fortalecer minha fé cristã, teria que traçar alguns estudos sobre as bases do pensamento cristão. Então considerei que seria interessante, para começar, ler as obras de Santo Agostinho.  
Meus primeiros estudos sobre Santo Agostinho foi na faculdade, mas muito superficiais, dada a quantidade de material a ser analisado de outros também importantes pensadores da humanidade, antepassados e contemporâneos. 
Agora, em vista da oportundade de direcionamento do tema, poderei dar, finalmente, a merecida atenção.
 
Então por onde começar?
 
 
Dei uma pesquisada e encontrei uma interessante relação que usarei como roteiro.
Ela está no site "Mundo dos Filósofos" em
 (http://www.mundodosfilosofos.com.br/agostinho.htm#ixzz2LTmRQDqm
 
"(...) Após a sua conversão, Agostinho dedicou-se inteiramente ao estudo da Sagrada Escritura, da teologia revelada, e à redação de suas obras, entre as quais têm lugar de destaque as filosóficas.
 
As obras de Agostinho que apresentam interesse filosófico são, sobretudo, os diálogos filosóficos: Contra os acadêmicos,
Da vida beata,
Os solilóquios,
Sobre a imortalidade da alma,
Sobre a quantidade da alma
Sobre o mestre,
Sobre a música .
Interessam também à filosofia os escritos contra os maniqueus:
Sobre os costumes,
Do livre arbítrio,       
Sobre as duas almas,
Da natureza do bem .
Dada, porém, a mentalidade agostiniana, em que a filosofia e a teologia andam juntas, compreende-se que interessam à filosofia também as obras teológicas e religiosas, especialmente:       
Da Verdadeira Religião,
As Confissões,
A Cidade de Deus,
Da Trindade,
Da Mentira."

Márcio André Teixeira Barradas
Consagrado da Comunidade Católica Shalom
“O santo que mais falou de si mesmo – mas o fez com sinceridade e simplicidade, transformando em confissão, isto é em louvor a Deus, tudo o que lhe pertence – não é fácil falar. Homem e mestre, teólogo e filósofo, moralista e apologista: todas as imagens que transparecem como que em filigrana, e todas válidas, a quem observe perto Santo Agostinho de Hipona, bispo e doutor da Igreja. Homem, antes de tudo, com inquietações, os anseios, as fraquezas, como nos apresenta a leitura de suas confissões, nas quais mostra a realidade nua e crua de sua alma com sinceridade e candura”.
 
 
 
 
Uma de suas obras que já estou lendo é " Do Livre-Arbítrio " que gentilmente nos foi disponibilizada e que pode ser acessada através do site:



 
 
 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Aconselhamento cristão




 
Oração de São Francisco
 
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
 
Desde o ano passado, mais precisamente desde outubro, que sentia vontade de postar esta oração aqui (é uma das mais lindas que existe, seja recitada ou, cantada, tantas vezes repetida e sempre necessária a todos nós).
 
 
Dou graças a Deus por ter tido uma excelente formação cristã. Fui evangélica dos 7 aos 15 anos, um período importante no meu crescimento e passagem para a fase adulta. Porém, circunstâncias outras, que relato em outro momento, me afastaram da igreja, não de Cristo.
Nessa época lia muito a Bíblia, e entendia quase tudo, até mais do que a maioria dos meus irmãos de fé, da mesma idade que eu. Sentia-me por isso muito abençoada!  
De lá pra cá comecei a ler também Augusto Cury, Joyce Meyer, Max Lucado, Padre Fábio de Melo e outros não tão conhecidos, que solidificaram a minha base cristã.
Sentia vontade de fundar a minha própria igreja e comecei um curso de formação de pastor.
Frequentava várias igrejas, evangélicas e católicas, e prestava muita atenção à pregação e quais temas eram abordados.
Queria também poder ajudar pessoas em seu encontro com Deus e a resolver alguns de seus problemas espirituais, pois acreditava ser um chamado de Deus.
Mas a vida dá tantas voltas e aos poucos fui deixando meio que de lado essa pretensão e me sentindo mais ovelha que pastora.
E é como ovelha que nas minhas angústias, atuais e recorrentes, supliquei por uma resposta. 
 
Deus, querido, graças te dou porque não me abadonastes. 
Tive sede e me destes de beber a água da vida.
Entrego a ti, Senhor, a minha vida e a de quem amo!...
Façais conforme a sua Santa e Misericordiosa Vontade!
Deus, abençoe também a todos nós!  

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Minha resposta...

 


Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas.
O qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano.
O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente;
Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas agora tendes voltado ao Pastor e Bispo das vossas almas.
1 Pedro 2:21-25

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Pausa para o Carnaval

Neste maravilhoso feriado de carnaval (que para mim, já começou no sábado, dia 9, e vai até quarta-feira, dia 13), em meio a uma pilha de papéis e livros, estudando para duas provas que serão aplicadas ainda neste mês, pausas para arrumar, limpar, lavar um monte de coisas que precisam (antes que se percam no caos, e já não saiba mais por onde começar);
entre momentos de atenção merecida aos meus pais, cuidados com o meu pequeno jardim, meus bebês (animais domésticos), compras no supermercado  e tantas outras que nem lembro agora;
entre momentos de tristeza e desesperança envoltos às lembranças de momentos felizes ( e estes, quando se ama, podem ser desde um olhar doce, cheio de cumplicidade até a coisa mais idiota que possa ter sido dita, porque se se ama... tudo é importante e sensacional, n'est pas?)...
uma pausa para descanso, um momento para curtir um pouco uma das maiores festas populares da humanidade: o carnaval do Brasil, aquarela das mais belas! 
 

O samba é um dos maiores patrimônios culturais que identifica o nosso povo e vê-lo sendo sempre "resgatado" é um dos maiores prazeres que sinto, porque adoro ser brasileira e, como tal, adoro o samba (desde criança, gostava de assistir, em programas de televisão, cantores com Martinho da Vila, Alcione, Clara Nunes, Beth Carvalho e ouvir na rádio Bezerra da Silva).
Atualmente, na TV, curto muito o Samba na Gamboa, apresentado pelo fofo Diogo Nogueira.

Um dos grupos que mais gosto, o Casuarina, puxa um samba mais tradicional e de excelente q u a l i d a d e, se é que podemos (re)defini-lo usando tais parâmetros - não sou contra pagode, aquele samba mais eletrônico, surgido na década de 90 - mas, convenhamos, o som do samba raiz é maravilhoso, sua repercussão entra na alma e faz com que nunca deixemos o samba morrer... 

 
"Retalhos de cetim" Benito di Paula
 
 "Ensaiei meu samba, o ano inteiro,
Comprei surdo e tamborim,
Gastei tudo em fantasia,
Era só o que eu queria,
E ela jurou, desfilar pra mim.
Minha escola, estava tão bonita,
Era tudo o que eu queria ver,
Em retalhos de cetim,
Eu dormi o ano inteiro,
E ela jurou, desfilar pra mim.
Mas chegou, o carnaval,
E ela não, desfilou,
Eu chorei, na avenida eu chorei
Não pensei que mentia,
A cabrocha que eu tanto amei."
 
Recado para ele: "este ano, nosso amor não desfilou..., mas no próximo carnaval, vou caprichar na fantasia, cobri-lo de cetins e brocados e, com as bençãos de Deus, brilhará na nossa avenida."
 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Um pouco antes do xeque mate



Nunca senti um amor tão forte assim, sem fronteiras, que além do bem e do mal, sedento, bebe da fonte do desespero e se afoga de tanta felicidade.
Morre em instantes e ressurge qual fênix, sempre maior.
É incoerente, mesquinho, mas totalmente altruísta. 
Prisão da vida noutra vida, razão do ser e do não ter, que...

se liberta, me prende; se me prende, liberta, e...
eleva-me pelos ares qual plaina um condor para em seguida me rastejar como uma serpente pelas veredas de um abismo. 

É calmo e tantas vezes tempestuoso, um cartesiano de proporções geométricas.
Previsível, às vezes, dentro dos limites infinitos de sua incoerência.
Tão espiritual, mas intensamente sensual, com viés sado e romântico na sua mais justa forma.
Às vezes, puerperil, docemente primaveril, outras, maduro, carvalho milenar, esplêndido, que finca raízes na fluidez de uma areia movediça.
Alimento e remédio para minha cansada e errante alma...
só ele, meu querido anjo, a razão desse louco amor,  parece poder salvar-me de mim mesma.