segunda-feira, 22 de abril de 2013

Não me vejo em seus olhos



Poxa, como é difícil não ter alguém para dividir a sua vida (e os problemas!). Como é difícil não fazer parte da vida de alguém (e ser o seu apoio). Como é gostoso ter alguém para ajudar a crescer, se desenvolver em sua plenitude, conquistas e amadurecimento, e claro, receber isso também desse alguém.
Dizem que os solteiros vivem menos que os casados e isso é justificável pois ser cuidado e cuidar de alguém faz toda a diferença, em todos os aspectos e em todas as dimensões possíveis.
Foram raras as vezes em que me apaixonei realmente por alguém. É tudo muito complicado, já que preciso sentir admiração pela pessoa, e essa admiração tem que se justificar com o tempo,  senão perco o interesse e nisso sou um pouco volúvel. Então é assim, quanto mais admiro, mais sinto amor, paixão, desejo.... e quanto maior tudo isso, mais quero me fundir a ela. Acho que sou um pouco parecida com a Susan Sontag.
Já tentei transgredir essas regras ditadas pelo meu subconsciente, mas as consequências foram quase sempre desastrosas...e, o contrário, encontro aquele ser que se encaixa totalmente nelas, as regras do meu subconsciente, mas, não há reciprocidade...
Um ou outro, vou seguindo, sozinha na vida.
(Nos últimos dias, não tenho me sentido muito bem. Espero que não piore, porque ter que ir ao médico do pronto-socorro sozinha é deprimente!)

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