sexta-feira, 12 de julho de 2013

Até o final deste ano! Será?

Hoje, depois de uma sexta-feira cansativa, ao entrar no carro para vir embora, a medida que me distanciava da instituição onde trabalho, e dele que lá ficou, senti uma profunda solidão.
Pedi a Deus que trouxesse para mim alguém que eu pudesse amar, mas, também, ser amada, porque não aguento mais tanta tristeza.
Enquanto vinha para casa, lembrei da música Porto Solidão do Jessé, cujo url transportei para cá. Ela é uma das MPB's mais lindas que já ouvi!
Preciso prometer a mim mesma colocar um ponto final nos meus sentimentos de amor por ele. Dei até um ultimato: até o final do ano, ou fugir (ir para bem longe!).
Deus, ele poderia me fazer a pessoa mais feliz do mundo, mas, como não me ama, pode me destruir, e sabe disso.
O problema é que esse meu cérebro de minhoca não consegue pensar direito quando a questão é todo esse amor que sinto. Ele corre pelas minhas veias, alimentando as mais longínquas vertentes do meu ser, e, por isso, sou toda emoção, e dor.
Nos últimos dias, tenho me sentido tão cansada, sem energia, que me sinto morrer um pouco a cada instante. E o resto que vai ficando, me torna, aos poucos, o nada que ele vê em mim.
 
Não estou deprimida, apenas triste...
Uma pessoa que ama e não é amada não fica deprimida mas profundamente triste.
O quadro pode se reverter a qualquer instante, basta que o amor seja correspondido, quando a pessoa passa ao outro extremo, de total felicidade. 
Alguém que sofre de depressão não consegue amar quem quer que seja. Seu ser está vazio, desprovido de qualquer sentimento por si ou por outrem, até dos familiares. E isso é horrível, e perigoso!
 
 

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